Como calcular o valor da migração para a nuvem?

Como calcular o valor da migração para a nuvem?

A revolução trazida pela computação em nuvem oferece muitos benefícios para as corporações. Apesar disso, fica sempre o questionamento a respeito do custo-benefício dessa migração: o retorno sobre o investimento (Return on Investment – ROI) em Tecnologia da Informação (TI).

Os custos de migração para a nuvem têm relação direta com a quantidade de recursos que a empresa usa, já que ela paga apenas pelo que consome. Ou seja, variam de acordo com os processos de negócios de cada empresa.

Veja, a seguir, como esse cálculo pode ser feito e quais erros devem ser evitados nesse processo. Boa leitura!

 

Como medir o ROI

O primeiro passo para avaliar o ROI da computação em nuvem é compreender verdadeiramente os benefícios trazidos ao negócio por ela. Isso exige uma análise dinâmica e detalhada para entender quais necessidades a nuvem atende e quanto custa adotá-la, já que a ideia é que o custo-benefício seja positivo.

Uma boa opção nesse cenário é criar um score card que demonstre o pré e o pós cloud computing no negócio. Vale considerar:

  • a velocidade de adoção de mudanças;
  • a otimização do custo total de propriedade;
  • o provisionamento do negócio.

O ROI está mais ligado aos aspectos do negócio e não a economias no consumo de servidor. Ou seja, há aumento de lucratividade, melhor controle de custos, redução dos riscos com compliance e melhor exploração da capacidade de infraestrutura, entre outros.

O cálculo do ROI precisa, então, considerar o ganho obtido com o investimento em relação ao investimento inicial, por meio da fórmula:

ROI = ganho obtido – investimento inicial
                      investimento inicial

Assim, se a migração para a nuvem custou R$ 100 mil em dois anos e os ganhos foram de R$ 500 no mesmo período, o ROI é 4. Isso significa que o retorno foi de 4 vezes o investimento inicial.

ROI = R$ 500 mil – R$ 100 mil = 4
R$ 100 mil

 

Erros no cálculo do ROI

Muitas empresas cometem erros na hora de aplicar ferramentas de mensuração adequadas. Veja, a seguir, alguns desses erros para saber como evitá-los.

Definição de metas

Em primeiro lugar, é preciso definir os objetivos da empresa ao adotar a computação em nuvem. Deve-se compreender o valor trazido por ela para o negócio e determinar quais pontos deseja mudar para, em seguida, fazer um levantamento dos cenários anterior e posterior.

Uma boa estratégia é migrar, inicialmente, apenas parte das aplicações. Assim, fica mais fácil fazer um comparativo entre o que permaneceu local e o que foi transferido para a nuvem e ganhar confiança para aumentar o investimento conforme a necessidade.

Resultados em longo prazo

A computação em nuvem traz melhorias rapidamente em disponibilidade, proteção e compartilhamento de dados, mas os ganhos em economia podem requerer mais tempo para aparecer. Uma estrutura local, por exemplo, precisa de atualizações ao longo do tempo (renovação de licenças e manutenção ou reposição de hardware).

Com a nuvem, o custo é apenas operacional — ou seja, mais fácil de ser medido e entendido. Um erro comum no ROI é não considerar que a previsibilidade de custos deve ser contada como ponto a favor da adoção da tecnologia, principalmente em longo prazo.

Melhoria da produtividade

Um dos maiores diferenciais da computação em nuvem são as possibilidades trazidas pela mobilidade — que acaba se tornando uma extensão do ambiente de trabalho. Ou seja, é possível produzir mais, já que a disponibilidade depende exclusivamente de um dispositivo conectado à internet.

Os colaboradores se tornam, assim, mais produtivos e ágeis na execução de tarefas. É importante, ainda, considerar a segurança: um sistema na nuvem, monitorado por especialistas, tem mais capacidade de prever ameaças e minimizar riscos, bem como manter a estabilidade do sistema.

Em resumo, a migração para a nuvem representa a oportunidade de mais negócios, inovação e agilidade. Só é preciso estar preparado para ela e saber que a economia financeira pode demorar um pouco para se concretizar.

Sua empresa já tem um método para calcular o ROI da migração para a nuvem? Assine nossa newsletter e fique sempre bem-informado sobre o tema!

 

 

5 exemplos de cloud computing para startups

5 exemplos de cloud computing para startups

Não existe mais discussão entre os empreendedores modernos: a nuvem é a melhor solução para criar um negócio disruptivo, escalar rapidamente e consolidar uma nova empresa no mercado.

Mas como exatamente ela pode fazer isso? Neste artigo, citamos 5 exemplos de cloud computing que provam a importância da tecnologia para criar sua própria empresa. Descubra quais são eles a seguir:

1. O modelo de mobilidade

O primeiro exemplo de como a cloud computing se encaixa perfeitamente no modelo de startup tem a ver com a realidade de uma empresa embrionária, mas com grande potencial para escalar rapidamente.

Boa parte dos recursos iniciais de uma empresa (que na maioria das vezes são poucos) é engessado em um local físico para trabalho e reuniões, na maioria das vezes com pessoas que ainda se dedicam ao seu emprego ao mesmo tempo que buscam criar seu próprio negócio.

A cloud computing traz mobilidade completa ao desenvolvimento e à operação, tornando seus empreendedores disponíveis a qualquer momento, em qualquer lugar. Esse tipo de solução é perfeito para encarar um mercado no qual as estratégias precisam ser ajustadas quase que diariamente.

2. A base para oferecer SaaS como solução

Muitos negócios disruptivos hoje estão partindo de soluções de SaaS para seus clientes. Se esse é o seu caso, existem muitos exemplos de cloud computing que demonstram o sucesso na criação e validação de um MVP sem que o empreendedor precise de muito investimento em estrutura. É possível criar um serviço confiável, disponível e seguro desde o primeiro dia.

3. A oferta e a demanda ideais

Outra questão importante nas startups é a variação de oferta e demanda nos primeiros meses de operação. Para sobreviver, uma empresa iniciante precisa estar preparada para lidar tanto com a diminuição de 50%, 60% da receita de um mês para o outro quanto para um aumento de 1000% na base de clientes em uma semana.

Se você pretende criar um negócio realmente escalável, a cloud computing é o modelo ideal para garantir esse sucesso sem ter dificuldade em atender seu cliente.

4. A estrutura pronta para qualquer negócio

A cloud computing é uma base estrutural e lógica capaz de atender a qualquer negócio — seja qual for o modelo, o tamanho, o produto oferecido ou as ambições para o futuro.

A nuvem nesse momento inicial da empresa dá a estrutura necessária para que sua operação seja suficiente e ao mesmo tempo econômica. Essa flexibilidade no modelo de cloud computing é o que torna a solução perfeita para quem está começando.

5. O foco em solução e inovação

No fim, o maior exemplo de que a cloud computing é essencial para startups está na natureza da sua entrega: uma estrutura escalável, flexível e preparada para hospedar qualquer negócio.

Isso tira imediatamente o peso do desenvolvimento e sustentação do modelo nos meses em que ele é mais frágil. Um empreendedor que pretende criar sua empresa com uma proposta disruptiva para o mercado precisa de foco na entrega de seu produto como uma vantagem real para o cliente — isso significa uma mente fixa em estratégia, soluções criativas e inovação no mercado.

Exemplos de cloud computing que demonstram esse poder dado ao empreendedor não são difíceis de encontrar. Nem é difícil buscar o melhor modelo de nuvem para a sua proposta de negócio e começar agora mesmo a criar sua empresa inovadora. Basta garantir uma boa implementação e colocar todos seus esforços na entrega de um produto incrível!

Gostou de saber mais sobre como a cloud computing pode ajudar na sua profissão e para começar sua própria startup? Então assine a nossa newsletter e receba diretamente no seu e-mail mais artigos como este!