Como a inteligência artificial irá afetar os profissionais de TI?

Como a inteligência artificial irá afetar os profissionais de TI?

Pensar em filmes como “O Homem Bicentenário”, “Inteligência Artificial” e “Her”, assim como no desenho animado “Os Jetsons”, nos dá uma vaga ideia do que pode ser o nosso futuro. A inteligência artificial (IA) está aí e veio para ficar. Algumas vezes, de forma pouco invasiva e até quase imperceptível.

Muitas empresas já estão adotando-a e as suas aplicações são as mais diversas, mas entre as mais recorrentes estão o big data e a computação cognitiva. Isso sugere que os profissionais se atualizem o mais rápido possível, pois devem surgir novas carreiras nesse cenário.

A IA tem proporcionado novas formas de oferecer experiências diferenciadas aos clientes. As aplicações estão se tornando continuamente mais aperfeiçoadas e, por isso, os especialistas vão precisar de mais capacitação para atuar nessa área. Venha entender melhor essa transformação!

 

Computação cognitiva

Embora o computador ainda não seja um ente pensante, é natural que se torne em breve. Isso pode acontecer graças à computação cognitiva, que tem treinado máquinas para que prevejam comportamentos e ofereçam respostas precisas para perguntas específicas e que requerem muita aprendizagem.

Um exemplo importante é a medicina. É muito difícil que um médico conheça toda a literatura disponível em sua área de atuação. Com a ajuda de um sistema de IA, como o Watson, da IBM, o trabalho do profissional de saúde fica mais ágil, eficiente e preciso.

Vale ressaltar, porém, que o computador só aprende o que lhe é ensinado. Com fontes cada vez mais variadas de informação, a máquina vai sim agir como se estivesse pensando. Se houver alguma área que não esteja contemplada, porém, será fácil perceber essa falha.

 

Cotidiano

Os efeitos que a IA terá no nosso cotidiano vai depender do segmento. Assim, enquanto algumas funções podem ser profundamente afetadas (e até substituídas), outras serão beneficiadas pela automação de rotinas repetitivas — que permitirá maior dedicação a tarefas mais estratégicas.

No Brasil, já há startups investindo na tecnologia. É o caso da UpPoints (hoje parte da Embraco) que criou um sistema de reconhecimento de imagem e análise de desempenho de vendas. Uma câmera capta imagens da prateleira para coletar dados e informações que podem ser usados pela IA em decisões estratégicas.

Outra startup inovadora é a mineira Nexer. A empresa criou um aplicativo (e um dispositivo para usar com ele) que dá aos usuários informações relevantes sobre aspectos mecânicos do seu carro, localização e até suporte online para ajudar com problemas inesperados. Tudo isso em tempo real.

A Fhinck, de São Paulo, usa IA para monitorar softwares em execução nos computadores dos clientes. Já a Virturian, de Belo Horizonte, analisa redes de comunicação em indústrias para prever falhas em motores elétricos e outros equipamentos de forma que o cliente possa antecipar falhas e economizar na manutenção.

 

Carreiras

Entre as carreiras que devem se destacar no mercado de IA estão as de engenheiro de machine learning, cientista de machine learning e cientista de dados. O engenheiro e o cientista de machine learning fazem um trabalho semelhante.

Enquanto o primeiro desenvolve soluções de softwares que ajudam a resolver problemas do negócio por meio de modelos preditivos, o segundo cria os algoritmos usados nessas soluções. Ambos precisam gostar de matemática e estatística, bem como conhecer linguagens ligadas a ciência de dados, como R e Python.

Já o cientista de dados limpa, seleciona, transforma e organiza dados recebidos desorganizadamente. Em seguida, ele os analisa em busca de soluções para os problemas do negócio. É um profissional que tem papel importante nas tomadas de decisão e na definição de estratégias da companhia.

E então, já se sente preparado para participar da revolução trazida pela inteligência artificial? Venha entender melhor como a transformação digital está acontecendo!