Mobilidade corporativa: entenda o conceito para fazer na prática

Mobilidade corporativa: entenda o conceito para fazer na prática

Você considera sua empresa móvel? A disponibilidade de aparelhos cada vez mais capazes nas mãos de pessoas do mundo todo está transformando a forma como vivemos — e isso não é diferente para a forma como trabalhamos.

A mobilidade corporativa hoje é essencial para acompanhar o mercado. Veja o que é exatamente esse conceito e como ele funciona na prática!

Mobilidade corporativa: uma nova forma de organizar a empresa

A mobilidade corporativa é um conceito que vem ganhando força desde que começou a ser introduzido, principalmente depois da popularização dos smartphones. De uma forma mais objetiva, a mobilidade corporativa é uma estratégia de uso de aplicativos móveis e soluções em nuvem que acaba com os limites físicos do trabalho.

Essa tendência é tão forte que, inclusive, começa a ganhar seu próprio nome, Mobility as a Service (Maas), com empresas especializadas na entrega da estrutura necessária para a sua adoção.

Conheça as principais práticas para a implementação da estratégia e como elas proporcionam essa mobilidade:

BYOD

Sigla para Bring Your Own Device, o BYOD vem se popularizando por aumentar a produtividade e reduzir custos. Nesse modelo, os terminais usados para o trabalho são os próprios dispositivos pessoais dos funcionários, eliminando a necessidade de uma estrutura de equipamentos muito grande.

Home office e trabalho remoto

O trabalho remoto e o home office, além de também reduzirem custos com estrutura, aumentam a produtividade dos funcionários por oferecerem cargas horárias mais flexíveis e uma qualidade de vida maior.

Virtualização de ambientes

Uma das grandes ferramentas que possibilita a mobilidade corporativa é a nuvem. Por meio dela, é possível virtualizar sistemas e servidores, permitindo assim que todos os funcionários possam acessar seu ambiente corporativo sem precisar de uma conexão direta.

Freelancers como parte da equipe

A mobilidade corporativa também traz ao CEO a possibilidade de flexibilizar sua força de trabalho, usando freelancers para complementar equipes de funcionários.

Implementação de mobilidade corporativa: cuidados a serem tomados

Mesmo com tantas vantagens, essa não é uma estratégia livre de riscos. É importante conhecer também os cuidados principais na hora de adotar esse tipo de conceito, ainda mais se a sua empresa está partindo do zero no quesito mobilidade. Conheça alguns deles:

Controle de acesso

Como o sistema pode ser acessado de qualquer lugar, a segurança contra acessos indesejados deve ser redobrada. A importância da virtualização do sistema é criar essa camada extra de verificação, permitindo o acesso de dados sensíveis apenas para quem tiver uma credencial adequada.

Embora existam ainda muitos mitos sobre a nuvem, ela é a melhor solução de segurança que sua empresa pode ter para o futuro de um mercado extremamente móvel.

Ameaças externas

Além do acesso indesejado internamente, existem também as ameaças externas que devem ser consideradas na hora de criar uma estratégia de mobilidade corporativa.

Outra vez, a nuvem é uma solução para resolver essa preocupação, já que bons provedores de nuvem possuem times especializados para lidar com a segurança do sistema.

Disponibilidade

A disponibilidade do sistema é uma dor de cabeça comum no mundo corporativo. Se a luz cai ou algum equipamento apresenta defeito, isso pode afetar ou até paralisar o trabalho.

No caso de um planejamento de mobilidade, é preciso ter o dobro de cuidado com backups e redundância do sistema para garantir que ele esteja disponível o tempo todo.

Shadow IT

Na mobilidade corporativa, dispositivos pessoais são usados para acessar o sistema da empresa, por isso é muito difícil monitorar todas as interações entre aplicativos de terceiros.

Essa questão é chamada de Shadow IT, quando um funcionário usa um software não autorizado para trabalhar sem a anuência do setor de TI. Para contornar esse problema, a responsabilidade do CEO é educar a sua equipe e investir em monitoramento.

Futuro da mobilidade corporativa: por que é importante começar agora

A tendência das empresas móveis não parece ter mais volta e, quanto mais o mercado adotar essa estratégia, mais difícil será competir sem ela. O que qualquer negócio precisa para se garantir à frente da concorrência é planejar bem a sua mobilidade corporativa e buscar parceiros tecnológicos que o ajudem a colocar o seu plano em prática.

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BYOD: como garantir a segurança de desktops e dispositivos móveis?

BYOD: como garantir a segurança de desktops e dispositivos móveis?

A adoção do BYOD (Bring Your Own Device) nas empresas tem se tornado um passo natural para o futuro. A maioria dos funcionários e colaboradores vai para o trabalho com um ou mais dispositivos pessoais, e o uso desses aparelhos no escritório pode trazer ganhos reais de produtividade. Mas esses benefícios trazem também novas preocupações com a segurança da empresa.

Por isso, para implementar o BYOD sem pôr em risco a operação da empresa, veja algumas das principais atitudes que um gerente de TI deve tomar!

Elaboração de termos de uso de BYOD

Antes de qualquer implementação tecnológica ou operacional, é papel do gerente de TI pensar como essa integração de dispositivos pessoais a um sistema corporativo vai funcionar estrategicamente. Um BYOD confiável e produtivo só é possível com padronização. Para isso, elabore termos de uso claros e objetivos e crie mecanismos de monitorar o cumprimento das regras. Antes de qualquer tecnologia, a eficiência do TI passa pela gestão das pessoas que utilizam o sistema.

Adoção de protocolos integrados de segurança

Termos de uso criados, é hora de pensar em como garantir a segurança de um ponto de vista prático. A primeira solução mais simples e abrangente é apostar em um método comum de entrega, que obrigue todos os funcionários a seguirem os mesmos protocolos de segurança. O uso de aplicativos baseados na web é uma boa ideia para resolver essa questão. Padrões como SSL e SSTP garantem uma camada de segurança independentemente do sistema operacional ou do tipo de aparelho.

Controle de acesso de dados

Além de um uso seguro do sistema, o BYOD traz novas preocupações quanto à vulnerabilidade de informações sensíveis. Basta um malware em um dos dispositivos para pôr em risco a empresa. Por isso, a criação de restrições para o acesso de dados deve ser uma prioridade para o gerente de TI. Criar credenciais e mecanismos de autenticação são a principal forma de evitar ataques, mas também é importante restringir o acesso a softwares confiáveis (se possível, até uma suíte própria de apps monitoradas pelo sistema).

Integração com a nuvem

Serviços na nuvem são capazes de garantir os dois itens acima — tanto o controle de acesso quanto os protocolos de segurança. Além de oferecer serviços integrados e padronizados para todos os funcionários, a nuvem funciona como uma camada extra de proteção, de onde o gerente pode monitorar acessos e identificar possíveis ameaças antes que elas alcancem dados vitais para a empresa.

Implementação de Sandbox

Todas esses protocolos e práticas de segurança podem ser pensados de uma forma ainda mais integrada e plena, até chegar na completa contenção do sistema, o famoso Sandbox. Se a segurança do BYOD ainda te preocupa muito, é possível virtualizar a operação completamente e isolá-la dentro do sistema, garantindo controle automatizado e em tempo real da troca de informações entre bancos de dados e funcionários. Esse tipo de solução também é possível com a nuvem e lembra muito a virtualização de sistemas operacionais, apenas criando um telefone virtual em vez de uma máquina.

Manutenção em dispositivos pessoais

Mas é claro que, mesmo com todas essas atitudes tomadas, um gerente de TI sozinho não é capaz de blindar um sistema. Novas ameaças surgem todos os dias e apenas as grandes empresas podem lidar com o problema oferecendo correções por meio de updates.

Portanto, crie regras nos termos de uso para que funcionários mantenham sempre seus sistemas e programas atualizados. Se você apostar em uma solução de nuvem, garanta que patches de segurança possam ser distribuídos imediatamente para todos os usuários.

Afinal, a questão mais difícil de lidar no BYOD é que dispositivos pessoais estão sempre correndo risco de infecção e ataques — e é impossível controlar individualmente cada funcionário.

O papel do gerente de TI, nesse caso, deve ser prático e estratégico ao mesmo tempo, para que a segurança na sua empresa acompanhe uma tendência irreversível no meio corporativo.

Você tem mais sugestões de como garantir um BYOD seguro? Já teve situações em que a prática te deu muita dor de cabeça? Como você contornou? Conte para nós aqui nos comentários!