Fortinet relança serviço gratuito de avaliação de segurança em OT

Fortinet relança serviço gratuito de avaliação de segurança em OT

São Paulo, 22 de novembro de 2022 – A Fortinet® (NASDAQ: FTNT), líder global em soluções amplas, integradas e automatizadas de cibersegurança, anunciou o relançamento – em toda a América Latina – de seu serviço gratuito de avaliação de maturidade em segurança de OT (tecnologia operacional) voltado para empresas do setor industrial.

Disponível em português, espanhol e inglês, a avaliação de segurança de ambientes operacionais e infraestruturas críticas foi atualizada e passa a contar com novos recursos, além de ser realizada de forma rápida e objetiva por meio de uma série simples de perguntas. Após o envio das respostas, a empresa recebe um relatório personalizado com recomendações para elevar o nível de proteção de seus ambientes de OT, podendo contar também com uma consultoria individual gratuita para identificar os principais riscos e as melhores práticas.

“Nos vemos em um cenário de ameaças em constante mudança e evolução, no qual ambientes de OT se tornaram alvos altamente desejáveis ​​para criminosos. Embora as equipes de TI estejam cientes desses riscos, na Fortinet detectamos que ainda existem muitas dúvidas sobre como construir uma arquitetura de segurança cibernética completa e eficaz para ambientes de automação e produção”, diz Roberto Suzuki, gerente Regional de Tecnologia Operacional da Fortinet para América Latina e Caribe. “Pensando nisso, continuamos a promover nosso modelo de avaliação de maturidade em cibersegurança para o segmento de OT, baseado em frameworks da indústria como NIST, CMMI e ARC, e que – com um levantamento de apenas dez questões – oferece uma avaliação de alto nível e valor para organizações industriais.”

De acordo com o relatório Relatório Global do Estado de OT e Segurança Cibernética 2022, 93% das organizações disseram já ter sofrido uma invasão em sua infraestrutura de tecnologia de automação e 78% relataram três ou mais violações em comparação a 68% do ano passado, o que representa um aumento significante.

“A proteção integral de ambientes e infraestruturas industriais é agora mais importante do que nunca, uma vez que os impactos de um ataque podem ter consequências graves tanto em nível operacional, econômico e de reputação, como até ambiental. Saber que tipo de rede e arquitetura de segurança se ajusta às necessidades específicas de cada empresa, bem como todos os ativos que precisam ser protegidos, torna-se essencial para assegurar sua integridade”, afirma Suzuki.

A avaliação gratuita está disponível neste link.

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Como o FortiGate protege empresas contra ameaças de alto desempenho

Como o FortiGate protege empresas contra ameaças de alto desempenho

À medida que as empresas avançam em suas estratégias de transformação digital para extrair o máximo de valor dos dados e dar maior agilidade aos processos, crescem também os riscos à segurança da informação. E, reduzir a dependência tecnológica não é uma opção. As empresas precisam adotar soluções eficazes para mitigar os ataques cibernéticos com eficiência.

O FortiGate é um firewall que oferece inteligência em segurança contra ameaças digitais de alto desempenho. Trata-se um appliance com conceito Unified Threat Management (UTM) ou seja, consiste em uma solução com diversos recursos de segurança inclusos para uma proteção mais ampla das redes corporativas. Também faz uso de inteligência contínua para detectar e impedir ataques, sejam eles conhecidos ou não.

O FortiGate possui 3 principais recursos. Vamos conhecer melhor cada um deles:

1. Application control

Esse recurso permite que você esteja seguro ao baixar e utilizar qualquer aplicativo disponível na internet como, por exemplo: Facebook, Skype, Twitter e outros.

Com o uso do FortiGate, os aplicativos são analisados, detectados e controlados, independentemente das portas de protocolos utilizadas.

2. Proteção integrada

Por meio do FortiGate, a sua empresa terá proteção de firewall integrada a outros recursos essenciais de segurança.

Você conseguirá usar tranquilamente a rede privada virtual (VPN), antivírus, filtragem web, prevenção de intrusão, antispam, traffic shaping, controle de aplicações, suporte a VoIP e otimização em WAN.

3. Antispam

Se as mensagens de spam são uma preocupação constante para você, com o FortiGate você não precisará mais perder tempo pensando nisso.

Comunicações via web com anexos maliciosos serão identificados, marcados e excluídos.

Como implantar o FortiGate na sua empresa?

A Portnet Tecnologia é parceira da Fortinet, empresa que desenvolve o FortiGate. Nossos especialistas contam com a expertise necessária para fazer a implementação de forma rápida, eficiente e auxiliar a sua empresa durante todo o ciclo de vida da solução.

A segurança da sua empresa é fator essencial para garantir o sucesso das suas vendas. Sem uma sistema adequado, você está suscetível a ataques e ameaças de indivíduos mal-intencionados que podem acabar com o seu banco de dados em instantes.

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Brasil lidera ranking de ataques cibernéticos na América Latina no terceiro trimestre do ano

Brasil lidera ranking de ataques cibernéticos na América Latina no terceiro trimestre do ano

São Paulo, 18 de novembro de 2022 – O Brasil foi o país da América Latina mais atingido por ataques cibernéticos durante o terceiro trimestre de 2022, de acordo com os dados do último relatório do FortiGuard Labs, laboratório de inteligência de ameaças da Fortinet, empresa responsável por 64,79% dos equipamentos de segurança instalados no Brasil, segundo a IDC*.

O país sofreu 18,8 bilhões de tentativas de invasões de julho a setembro deste ano, um aumento de 111% com relação ao trimestre anterior, e já acumula 50,3 bilhões de tentativas de ataques no ano.

México aparece em segundo lugar, com 7,2 bilhões de tentativas de ataques no terceiro trimestre, seguido por Colômbia e Peru (com cerca de 4 bilhões cada) e Argentina e Chile (com 3 bilhões cada). No total, a América Latina sofreu 43,2 bilhões de tentativas de ataques no terceiro trimestre, um aumento de 93% com relação ao trimestre anterior (com 22,3 bi).

De acordo com os especialistas do FortiGuard Labs, o Brasil obteve destaque neste período por conta de tentativas de exploração de vulnerabilidades conhecidas de SMB (Server Message Block), como o Double Pulsar. Foram mais de 3 bilhões de detecções no país, representando 25% das detecções de toda a América Latina.

“O SMB é um protocolo de bloco de mensagens do servidor Windows. Importante destacar aqui que essa é uma vulnerabilidade usada para distribuir ransomware, entre eles o WannaCry, o que indica que o ransomware continua sendo a grande aposta dos criminosos e o Brasil um dos principais alvos”, explica Alexandre Bonatti, diretor de Engenharia da Fortinet Brasil.

Houve também no período um grande número de detecções de negociação de cifra SSL anônima e de varreduras de serviços DNS vulneráveis, com o objetivo de promover ataques de negação de serviço distribuído (DDoS).

Na América Latina no geral, o FortiGuard Labs detectou um aumento nas explorações de dispositivos IoT vulneráveis e também constatou que os invasores continuam tentando explorar sistemas por meio da “Log4Shell”, sendo essa vulnerabilidade uma das técnicas de exploração mais usadas na região durante o terceiro trimestre.

“A Log4Shell é simples de explorar e permite a execução remota completa de código em um sistema vulnerável. Mas é uma vulnerabilidade já conhecida e que conta com patches e remediações no mercado, por isso vale destacar a importância das empresas manterem seus sistemas sempre atualizados para que não sejam vítimas de ataques como esse. Além disso, aprendizado de máquina (ML) e inteligência artificial (IA) são fundamentais para detectar padrões de ataque e interromper ameaças em tempo real, assim como uma plataforma de segurança integrada, que reduza a complexidade e aumente a visibilidade para respostas mais rápidas e coordenadas”, diz Bonatti.

O que vem pela frente

A Fortinet divulgou também as tendências e previsões de seus especialistas do FortiGuard Labs para o ano que vem. De ataques alimentados pelo Cybercrime-as-a-Service (CaaS) em rápida evolução a novas explorações em alvos não tradicionais – como dispositivos de borda ou mundos virtuais –, o volume, a variedade e a escala das ameaças cibernéticas manterão as equipes de segurança em alerta máximo em 2023. Abaixo os destaques:

– O sucesso do RaaS é uma prévia do que está por vir com o CaaS: Dado o sucesso dos cibercriminosos com o Ransomware-as-a-Service (RaaS), um número crescente de vetores de ataque adicionais será disponibilizado como um serviço através da dark web para alimentar o Cybercrime-as-a-Service. Além da venda de ransomware e outras ofertas de Malware-as-a-Service, novos serviços “à la carte” surgirão. O CaaS apresenta um modelo de negócios atraente para os agentes de ameaças e, no futuro, as ofertas de CaaS baseadas em assinatura podem fornecer fluxos de receita adicionais.

– Modelos de Reconnaissance-as-a-Service podem tornar os ataques mais eficazes: À medida que os ataques se tornam mais direcionados, os agentes de ameaças provavelmente contratarão “detetives” na dark web para coletar informações sobre um alvo específico antes de lançar um ataque. Assim, as ofertas de Reconnaissance-as-a-Service podem fornecer planos de ataque com informações para ajudar um cibercriminoso a realizar ataques altamente direcionados e eficazes.

– A lavagem de dinheiro recebe um impulso da automação para criar LaaS: Em breve, os cibercriminosos começarão a usar o aprendizado de máquina (ML) para identificar melhor possíveis recrutas para a lavagem de dinheiro, fazendo com que o Laundering-as-a-Service (LaaS) possa rapidamente se tornar popular no portfólio de CaaS. E para as organizações ou indivíduos que são vítimas desse tipo de crime cibernético, a mudança para a automação significa que a lavagem de dinheiro será mais difícil de rastrear, diminuindo as chances de recuperar fundos roubados.

– Cidades virtuais e mundos online são novas superfícies de ataque: O metaverso está dando origem a novas experiências ao mesmo tempo em que abre as portas para um aumento sem precedentes do cibercrime em território desconhecido. O avatar de um indivíduo é essencialmente uma porta de entrada para informações de identificação pessoal e, como os indivíduos podem comprar bens e serviços em cidades virtuais, suas as carteiras digitais, exchanges de criptomoedas, NFTs e quaisquer moedas usadas para transações oferecem aos agentes de ameaças mais uma superfície de ataque emergente. O hacking biométrico também pode se tornar uma possibilidade real por causa dos componentes baseados em AR e VR das cidades virtuais, tornando mais fácil para um cibercriminoso roubar mapeamento de impressão digital, dados de reconhecimento facial ou varreduras de retina e usá-los para fins maliciosos. Além disso, as aplicações, protocolos e transações nesses ambientes também são alvos possíveis para os adversários.

– A comoditização do malware Wiper permitirá ataques mais destrutivos – O malware Wiper fez um retorno dramático em 2022 e seu crescimento em prevalência é alarmante porque isso pode ser apenas o começo de algo mais destrutivo. Além da realidade existente de agentes de ameaças que combinam um worm de computador com um malware Wiper e até mesmo ransomware para obter o máximo impacto, a preocupação daqui para frente é a comoditização do malware Wiper para criminosos cibernéticos. Dada sua disponibilidade mais ampla combinada com a exploração correta, o malware Wiper pode causar destruição maciça em um curto período de tempo, por conta da natureza organizada do crime cibernético atual.

Como esses dados são obtidos?

O FortiGuard Labs monitora continuamente a superfície de ataque em toda a América Latina e Caribe e, por possuir mais de 60% do número de dispositivos de segurança empresarial implantados na região*, possui uma visibilidade única no mercado. Soma-se a isso as centenas de alianças com entidades do setor e agências de segurança para o compartilhamento de informações, o que aumenta ainda mais o acesso à inteligência de ameaças e, por consequência, a precisão dos dados apresentados.

Essa visibilidade exclusiva permite a análise de milhões de tentativas de ataques cibernéticos por dia. Os caçadores de ameaças, pesquisadores, analistas, engenheiros e cientistas de dados do FortiGuard Labs analisam e processam essas informações usando inteligência artificial (IA) e outras tecnologias inovadoras para explorar esses dados em busca de novas ameaças. Por meio desses recursos, o FortiGuard Labs fornece permanentemente as assinaturas IPS necessárias para que as empresas possam detectar e mitigar essas ameaças.

Esses esforços resultam em inteligência de ameaças oportuna e acionável na forma de atualizações de produtos de segurança e de pesquisa proativa de ameaças para ajudar as empresas a entenderem e a se defenderem melhor das ameaças.

O relatório do FortiGuard Labs é elaborado trimestralmente para a América Latina e Caribe, com base nas informações obtidas diariamente em tempo real.

* H22021 IDC Latin America Security Appliances Tracker

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Fortinet aprimora recursos de AIOps em todo o seu portfólio de rede

Fortinet aprimora recursos de AIOps em todo o seu portfólio de rede

Empresa passa a oferecer o primeiro gerenciamento de operações de rede baseado em inteligência artificial do setor para gateways 5G/LTE

São Paulo, 29 de setembro de 2022 – A Fortinet® (NASDAQ: FTNT), líder global em soluções de segurança cibernética amplas, integradas e automatizadas, anunciou recursos aprimorados de AIOps em todo o seu portfólio de rede, incluindo o primeiro gerenciamento de operações de rede baseado em inteligência artificial do setor para gateways 5G/LTE. Quando combinado com os mais recentes aprimoramentos de AIOps no portfólio Secure SD-WAN e LAN com fio/sem fio da Fortinet, as equipes de operações de rede têm acesso a insights ainda mais dinâmicos e correlação de eventos em toda a rede, tornando o FortiAIOps a plataforma de gerenciamento de rede AIOps mais completa do setor.

“A Fortinet passou a última década amadurecendo sua tecnologia de IA e ML para analisar mais de 100 bilhões de eventos globais de segurança por dia, cobrindo todos os tipos de ameaças e técnicas de ataque, o que, por sua vez, fornece mais de 1 bilhão de atualizações diárias de segurança para os produtos da Fortinet. Continuamos nosso compromisso com a inovação e automação de IA, oferecendo recursos de AIOps em nosso robusto portfólio de tecnologia de rede corporativa para ajudar nossos clientes a simplificarem proativamente as operações de Dia 2 e melhorarem o tempo de atividade da rede. Esses aprimoramentos mais recentes são outro passo significativo em direção a redes verdadeiramente autônomas e de autorrecuperação que convergem rede e segurança”, diz John Maddison, vice-presidente Executivo de Produtos e CMO da Fortinet.

As equipes de NOC estão cada vez mais dependentes de ferramentas de gerenciamento baseadas em inteligência artificial, como AIOps, para maximizar a visibilidade da rede, melhorar o tempo de resposta a anomalias e reduzir o volume de tickets para corrigir possíveis problemas de rede.

O Gartner® vai um passo além, dizendo: “À medida que as organizações continuam a realizar a transformação digital, as operações de TI não podem mais se dar ao luxo de responder a problemas depois que eles ocorrem. Em vez disso, elas devem se tornar proativas, envolver-se mais em todo o fluxo de valor e, no mínimo, trabalhar para resolver possíveis problemas antes que eles afetem a experiência do usuário.” 1

Visibilidade e controle em toda a rede – O FortiAIOps fornece recomendações de configuração para hardware e software e oferece resolução simplificada para tickets de problemas. A solução se baseia no rico histórico em IA e ML da Fortinet e nos dados do FortiGuard Labs para trazer visibilidade às equipes de NOC, aplicando esses princípios a todas as camadas da rede.

A Fortinet aprimorou os recursos do FortiAIOps das seguintes maneiras:

SD-WAN – A Fortinet foi nomeada líder no Gartner Magic Quadrant™ de 2022 para SD-WAN pelo terceiro ano consecutivo pelo Fortinet Secure SD-WAN, que agora se beneficia dos recursos aprimorados do FortiAIOps, incluindo a capacidade de rastrear métricas, como interfaces, recursos do sistema e largura de banda do ISP, bem como calcular dinamicamente as linhas de base de SLA para garantir que o melhor desempenho seja sempre alcançado.

LAN com fio/sem fio – Desde o início, o FortiAIOps tem suportado o portfólio de LAN com fio/sem fio da Fortinet, incluindo FortiSwitch e FortiAP. Esta versão mais recente aprimora os recursos existentes de AIOps de LAN com fio/sem fio da Fortinet, melhorando sua capacidade de fornecer às equipes de NOC visibilidade em tempo real de possíveis problemas antes que os usuários da rede sejam afetados negativamente. Aprimoramentos adicionais fornecem SLAs configuráveis, permitindo que as equipes personalizem e ajustem suas métricas de rede preferidas para melhor representar a integridade da rede.

Gateways 5G/LTE – A adição de recursos de AIOps para suportar gateways FortiExtender 5G/LTE torna a Fortinet o único fornecedor que fornece AIOps em um link 5G/LTE. Essa evolução crítica de AIOps expande a visibilidade para equipes de NOC e permite a análise de dados até o nível do link WAN, não apenas no nível de abstração SD-WAN. Isso ajuda as equipes de TI a diagnosticarem melhor os problemas e garantir a resiliência.

“A Fortinet está fornecendo recursos aprimorados de AIOps e segurança consistente em LAN, LAN sem fio e WAN, que são de importância crescente para empresas habilitadas digitalmente. A capacidade da Fortinet de fornecer às equipes de rede acesso a insights de alta qualidade que permitem otimizar proativamente a rede em SD-WAN, com fio/sem fio e gateways 5G/LTE – a partir de uma única plataforma e console de gerenciamento – é um recurso valioso do portfólio de rede da empresa. A Fortinet tem um forte pedigree de mais de 20 anos de pioneirismo na convergência de rede e segurança, o que ajudou a tornar a empresa um dos principais parceiros em que as empresas confiam para suas necessidades de transformação digital e de rede em todo o campus, filial, borda e nuvem”, diz Brandon Butler, gerente de Pesquisa de Redes Empresariais da IDC.

1 Gartner, Market Guide for AIOps Platforms, Pankaj Prasad, Padraig Byrne, Gregg Siegfried, 30 May 2022

Gartner, Magic Quadrant for SD-WAN, Jonathan Forest, Naresh Singh, Andrew Lerner, Karen Brown, Setembro de 2022

O Gartner não apoia qualquer fornecedor, produto ou serviço descrito nas suas publicações de pesquisa e não aconselha os utilizadores de tecnologia a selecionar apenas os fornecedores com as mais altas classificações ou outra designação. As publicações de pesquisa do Gartner consistem nas opiniões da organização Research do Gartner e não devem ser interpretadas como declarações de fato. O Gartner declina todas as garantias, expressas ou implícitas, com respeito a esta pesquisa, incluindo quaisquer garantias de comerciabilidade ou adequação a um determinado fim. Gartner e Magic Quadrant são marcas registadas e marca de serviço do Gartner, Inc. e/ou das suas afiliadas nos EUA e internacionalmente e é aqui utilizada com permissão. Todos os direitos reservados.

Brasil é o segundo país que mais sofre ataques cibernéticos na América Latina

Brasil é o segundo país que mais sofre ataques cibernéticos na América Latina

São Paulo, 18 de agosto de 2022 – A Fortinet® (NASDAQ: FTNT), líder global em soluções amplas, integradas e automatizadas de segurança cibernética, divulgou os dados coletados no primeiro semestre de 2022 pelo seu laboratório de inteligência de ameaças, o FortiGuard Labs.

O Brasil sofreu 31,5 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos de janeiro a junho deste ano – um aumento de 94% com relação ao mesmo período do ano passado (com 16,2 bi) – sendo o segundo país mais visado da América Latina, atrás de México, com 85 bilhões, e seguido por Colômbia (com 6,3 bilhões) e Peru (com 5,2 bilhões). No total, a região da América Latina e Caribe sofreu 137 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos.

Além dos números extremamente altos, os dados revelam um aumento na utilização de estratégias mais sofisticadas e direcionadas, como o ransomware. Durante os primeiros seis meses de 2022, foram detectadas aproximadamente 384 mil tentativas de distribuição de ransomware em âmbito global. Dessas, 52 mil foram destinadas à América Latina.

O México foi o país com a maior atividade de distribuição de ransomware no período, com mais de 18 mil detecções, seguido pela Colômbia (17 mil) e Costa Rica (14 mil). Peru, Argentina e Brasil aparecem em seguida.

Além disso, de acordo com o FortiGuard Labs, o número de assinaturas de ransomware quase dobrou em seis meses. No primeiro semestre de 2022 foram encontradas 10.666 assinaturas de ransomware na América Latina, sendo que no último semestre de 2021 foram vistas apenas 5.400.

“Ataques de ransomware estão afetando empresas de todos os setores, governos e até economias inteiras, com novas variantes surgindo constantemente das mãos de diversos grupos internacionais de cibercriminosos. Isso se deve à rentabilidade e à atenção que esse tipo de ataque traz aos criminosos, tornando-os mais perigosos e causando grandes prejuízos financeiros e de imagens às suas vítimas”, diz Alexandre Bonatti, diretor de Engenharia da Fortinet Brasil.

As campanhas de ransomware mais ativas na região durante o primeiro semestre de 2022 foram Revil, LockBit e Hive. O ransomware Conti, por sua vez, tem sido um dos mais populares na mídia devido ao alto impacto que causou recentemente na Costa Rica.

Variantes de ransomware mais ativas na América Latina em 2022

De acordo com a Fortinet, o mercado de ransomware tornou-se muito profissional em 2021, com um modelo de negócios bem estabelecido. Os agentes de ameaças empregam serviços independentes para negociar o resgate de dados, ajudar as vítimas a realizarem pagamentos e arbitrar disputas entre grupos de cibercriminosos. A variante WannaCry, por exemplo, possui um tradutor de idiomas e até um chat de suporte.

“Além do aumento do uso de Ransomware-as-a-Service (RaaS) – onde os criadores de ransomware o cedem a terceiros em troca de um pagamento mensal ou recebendo parte dos lucros obtidos –, observamos que alguns agentes de ransomware oferecem a suas vítimas serviço de suporte técnico 24 horas por dia, 7 dias por semana, para agilizar o pagamento do resgate e a restauração de sistemas ou dados criptografados”, explica Arturo Torres, estrategista de segurança cibernética do FortiGuard Labs para América Latina e Caribe. “Em conclusão, estamos vendo um aumento notável na periculosidade, sofisticação e taxa de sucesso das ameaças cibernéticas. Este tipo de risco já não pode ser abordado com soluções de cibersegurança pontuais ou complexas demais para se gerenciar. É necessário uma plataforma integrada que seja simples e consiga prevenir, detectar e responder a ameaças de uma forma cada vez mais automatizada.”

Outros destaques do relatório do primeiro semestre de 2022:

  • Durante este primeiro semestre, a técnica de exploração mais detectada na região estava relacionada à vulnerabilidade conhecida como “Log4Shell”. Esta vulnerabilidade permite a execução remota completa de código (RCE) em um sistema vulnerável.
  • O malware baseado na web tem sido uma das maneiras mais eficazes dos adversários distribuírem malware baseado em HTML e/ou Java Script, usando milhões de URLs maliciosos como canais de distribuição. Uma vez infectados, os dispositivos das vítimas podem ser tomados por criminosos, que podem usá-los para roubar credenciais, gerar spam e promover ataques de negação de serviço (DDoS), por exemplo.
  • Por outro lado, também foi observada uma forte distribuição de malware na região por meio de documentos do Office, principalmente Excel, o que permite ao invasor aproveitar a vulnerabilidade da aplicação para executar instruções ou obter acesso ao arquivo “.sistema”.
  • Como vimos ao longo de 2021, a Mirai continua sendo a campanha de botnet mais ativa em todos os países da América Latina. Mirai é um malware de IoT que faz com que as máquinas infectadas se juntem a uma botnet usada para ataques de negação de serviço. Esta campanha de botnet foi adaptada para se espalhar usando vulnerabilidades recentes, como Log4Shell.
  • Por fim, é importante mencionar que as campanhas de botnet como Bladabindi e Gh0st ainda são muito ativas nos países da região, permitindo que os invasores assumam o controle total do sistema infectado, gravem pressionamentos de tecla, acessem a câmera ao vivo na web e microfone, façam download e upload de arquivos etc.

Como esses dados são obtidos?

O FortiGuard Labs monitora continuamente a superfície de ataque em toda a América Latina e Caribe e, por possuir mais de 60% do número de dispositivos de segurança empresarial implantados na região*, possui uma visibilidade única no mercado. Soma-se a isso as centenas de alianças com entidades do setor e agências de segurança para o compartilhamento de informações, o que aumenta ainda mais o acesso à inteligência de ameaças e, por consequência, a precisão dos dados apresentados.

Essa visibilidade exclusiva permite a análise de milhões de tentativas de ataques cibernéticos por dia. Os caçadores de ameaças, pesquisadores, analistas, engenheiros e cientistas de dados do FortiGuard Labs analisam e processam essas informações usando inteligência artificial (IA) e outras tecnologias inovadoras para explorar esses dados em busca de novas ameaças. Por meio desses recursos, o FortiGuard Labs fornece permanentemente as assinaturas IPS necessárias para que as empresas possam detectar e mitigar essas ameaças.

Esses esforços resultam em inteligência de ameaças oportuna e acionável na forma de atualizações de produtos de segurança e de pesquisa proativa de ameaças para ajudar as empresas a entenderem e a se defenderem melhor das ameaças.

O relatório do FortiGuard Labs é elaborado trimestralmente para a América Latina e Caribe, com base nas informações obtidas diariamente em tempo real.

* H22021 IDC Latin America Security Appliances Tracker